24 de novembro de 2009

Sobre os supostos textos “arminianos” da Bíblia[2] – Análise de 2 Pedro 3.9

Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento (Almeida Revista e Atualizada).

[Introdução]

O texto supracitado é largamente usado pelos arminianos como uma prova irrefutável de que Cristo morreu por toda a humanidade. O raciocínio é mais ou menos o que segue: “Como é que Jesus veio morrer por alguns, se o próprio Deus deseja que todos se salvem”? É interessante o fato de que até mesmo um grande teólogo reformado como John Murray endosse exatamente o parecer arminiano. Veja o que ele diz sobre esse mesmo texto:

Deus não deseja que nenhum homem pereça. Seu desejo, antes, é que todos entrem para a vida eterna chegando ao arrependimento. A linguagem nessa parte do versículo é tão absoluta que é altamente anormal encarar Pedro como querendo dizer meramente que Deus não deseja que nenhum crente pereça… A linguagem das cláusulas, então, mais do que naturalmente refere-se à humanidade como um todo… Ela não tem em vista os homens como eleitos ou como réprobos[1].

Sinceramente, não sei porque cargas d’água um teólogo do calibre do John Murray, autor de obras tão consagradas no meio reformado, como o Comentário de Romanos e Redenção – Consumada e Aplicada, tenha errado tão crassamente como ele o fez aqui. Mas isso não me interessa. O que interessa, de fato, é analisar se tanto ele quanto os arminianos estão certos em suas interpretações.

[Análise]

Se o contexto da referida passagem for cuidadosamente observado, a interpretação arminiana não tem como se manter de pé. Para não sermos desnecessariamente longos em nossa exposição, vamos nos deter apenas do versículo 8 em diante, em busca de algumas provas contra a interpretação que os arminianos conferem ao Texto Sagrado.

A primeira prova contra a interpretação arminiana é que Pedro está se dirigindo aos crentes (os “amados”). Senão, vejamos:

    • 2Pe 2.8: “Há, todavia, amados, uma coisa que não deveis esquecer: que para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”.

Haveria uma chance de escape para a interpretação arminiana se Pedro tivesse como objetivo, aqui, corrigir os falsos mestres, dirigindo-se especialmente aos tais. Mas não é isso que a carta como um todo revela. Pedro está escrevendo à igreja, preocupando-se em trazer à lembrança desta as “palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos” (2Pe 3.2 – cf. 1.12-14). Seu objetivo é alertá-la contra o ensino dos falsos mestres, que negavam a promessa de Cristo quanto ao seu retorno triunfal (também conhecido como “parousia”). Compreender isto, que é aos crentes que Pedro se dirige, é fundamental para a interpretação da passagem em questão.

Isto posto, chegamos à nossa segunda prova de que a interpretação arminiana está equivocada. Pedro começa o versículo 9 dizendo que “alguns” julgavam que a parousia era uma farsa, haja vista que a promessa de Cristo quanto a ela estava “demorando” para ser cumprida. Pedro, então, explica aos crentes o porquê de Cristo ainda não ter voltado: “ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”. Não há dificuldade alguma no texto. Ele é mais do que claro. As palavras que sublinhei só podem se referir aos crentes. Deus é longânimo somente para aqueles a quem Ele não fará perecer. E quem é o único povo que não perecerá? Resposta: a Igreja. Essa verdade é reforçada pelo uso que Pedro faz da palavra grega boulomenos (do verbo boulomai – lit. “ter vontade”, “intentar”) para o “querer” de Deus (“não querendo que nenhum pereça”). Geralmente, essa palavra é usada para designar uma “determinação incontestável” e deliberada da parte de Deus[2].

Mas, suponhamos que os arminianos estejam certos, e que o “todos” a quem Pedro se refere seja mesmo a humanidade inteira. A que conclusões chegaríamos?

  1. Se o retorno tão esperado de Cristo depende mesmo do arrependimento de toda a humanidade, então os falsos mestres contemporâneos de Pedro estão cobertos de razão, pois Jesus, nesse caso, jamais voltará;
  2. Se não é bem esse o caso, então os propósitos de Deus foram frustrados (contrariando Jó 42.2), visto que nem toda a humanidade se arrependerá;
  3. Se também não é esse o caso, então das duas uma: ou os hereges estão certos (o que faria de Jesus um mentiroso, de fato), ou Deus falhou na sua empreitada redentiva. ABRE PARÊNTESE. Este terceiro ponto era para soar redundante, mesmo. FECHA PARÊNTESE.

Como podemos perceber, as próprias premissas do pensamento arminiano para o caso que estamos tratando, se levadas às suas últimas implicações, excluem-se mutuamente. E as conclusões que delas podemos tirar são absurdas!

Somos levados, então, à terceira prova do erro arminiano. Se o versículo 9 ainda está obscuro no que diz respeito a que tipo de pessoa é alvo da longanimidade de Deus para fins salvíficos, então vejamos o que o próprio Pedro diz no versículo 15:

    • 2Pe 3.15: “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada”.

Mais uma vez, haveria outra chance remota de escape para os arminianos se esse versículo não estivesse onde está. Mas ele está aí – resoluto, firme, inconteste! E ele está dizendo que nossa salvação só é possível porque Deus é longânimo. E para agravar ainda mais a situação (dos arminianos, é lógico), Pedro resolve fazer referências a Paulo. O texto paulino mais provável que Pedro tem em mente é o de Romanos 2.4. Vejamos o que diz:

    • Rm 2.4: “Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento”?

Vejam só! Paulo está dizendo que somos conduzidos ao arrependimento por causa da bondade de Deus. Isso é maravilhoso! E Pedro não está fazendo aqui uma citação despropositada, como se ele estivesse apenas querendo conferir autoridade ao seu parecer apelando para Paulo. Nada disso. Pedro está simplesmente corroborando uma verdade já anunciada anteriormente pelo apóstolo aos gentios, a saber, que somente chegarão ao arrependimento aqueles a quem Deus dispensar a sua longanimidade.

Pode ser que aqui os arminianos se levantem e vociferem: “se for assim, então há controvérsias”! Eles poderão alegar um outro possível texto paulino, na mesma carta, que também fala da longanimidade de Deus. Vejamos qual:

    • Rm 9.22: “Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição”.

Bem. Não consigo imaginar qual seria exatamente o argumento dos arminianos. Se eles apelarem para o fato de que Deus suporta com muita longanimidade “os vasos de ira”, ou seja, os incrédulos, então eles também terão que admitir que os tais foram “preparados para a perdição” (réprobos), enquanto que outros foram preparados para a glória (os eleitos – Rm 9.23). Sinceramente, se eu fosse arminiano, jamais apelaria para um texto desses. A não ser que eu estivesse disposto a admitir que realmente “o Senhor fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade” (Pv 16.4). Mas isso seria demais para quem não aceita a absoluta e irrestrita Soberania de Deus. Tudo isso mostra que não há escapatória para quem deseja contestar a Verdade. Ela “encurrala”, mesmo.

[Conclusão]

Diante de tudo o que vimos, não me resta outra alternativa, senão a de concluir “doxologicamente” (valeu por esse insight, Roberto Vargas!):

“Obrigado, Senhor, pela tua imensa paciência dispensada a nós, pobres e miseráveis pecadores. Sem ela não nos restaria tempo para nos arrependermos de ter ofendido o teu Santo Nome. Dessa forma, podemos dizer, com absoluta certeza, que fomos salvos pela Tua longanimidade. Aleluia”!

Soli Deo Gloria!

Leonardo Galdino é blogueiro do Optica Reformata e escreve às terças-feiras no 5 Calvinistas.


[1] The Free Offer of the Gospel, Murray and Stonehouse ,no city, no publisher, no date, 26, 27. Citado no site Monergismo (clique aqui).

[2] Verbete “vontade”, do Novo Dicionário Internacional de Teologia do NT (Ed. Vida Nova, pág. 2677).

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Se você está sem tempo para ler, ouça este artigo em áudio:

Para baixar o arquivo em mp3, clique no link abaixo:

Análise de 2 Pe 3.9.mp3

27 comentários:

  1. Leonardo,

    Muito boa a sua exegese, levando em consideração exatamente o contexto em que o versículo surge em 2 Pedro. Este versículo já foi usado por um professor arminiano em um debate comigo como se fosse o golpe definitivo contra a TULIP, veja só.

    Mas ainda que concordássemos com Murray, um desejo é apenas um desejo. Não significa que Deus tenha, de fato, decretado que Jesus morreria por todos. O grande problema arminiano é querer fazer que os textos digam mais do que dizem.

    Abraços,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  2. Helder,

    Quanto a essa questão do "desejo", foi por isso que fiz questão expor o sentido da palavra boulomenos no grego. Mas eu não fiz isso o cerne da minha argumentação, haja vista que a própria lógica inerente ao versículo já era suficiente para derrubar a interpretação arminiana.

    Abraços!
    Leonardo.

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  3. Concordo contigo. Tem mais? Há dois verbos para querer ou desejar: um, que é o boloumai, que parece indicar um querer determinado, uma vontade irrefreável, e outro é o verbo thélo, que significa "desejo", puro e simples, um impotente desejo. No Gênesis, Deus desejou que o homem escolhesse obedecê-lo, mas quis que o homem pudesse escolher o bem ou o mal. Quanto à nossa salvação, o homem não possui livre arbítrio, pois está morto em seus pecados, sua natureza não deseja nem quer a salvação. O livre arbítrio, a liberdade só acontecem para os que já são salvos.

    Marcelo Hagah
    João Pessoa-PB

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  4. Caro Marcelo,

    Antes de tudo, obrigado por sua visita a este blog.

    Conheço a palavra thélo, à qual você se referiu. Mas não posso dizer que ela significa um "impotente desejo", como você falou. Devemos ter cuidado com esse tipo de generalização. Sugiro que você consulte tal verbete no Novo Dicionário Internacional de Teologia do NT (Ed. Vida Nova, pág. 2677ss). É bom ler também o livro Perigos na Interpretação Bíblica - a exegese e suas falácias, do D. A. Carson (Ed. vida Nova).

    Quanto a essa ideia de Deus ter desejado que o homem pudesse obedecê-lo, mas querendo que o homem pudesse escolher o bem ou o mal, soa meio contraditório, não achas? Como sou supralapsariano, creio que Deus já havia determinado a queda do homem quando o concebeu. Ponto.

    No mais, creio que compartilhamos da mesma fé reformada.

    Abraços!

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  5. Você só esta tentando provar que o texto foi mal escrito, dando a impressão que o texto não diz, o que ele realmente diz.
    E tenta restringir a sua aplicação para melhorar as coisas.
    Mas o problema não esta em pra quem é a resposta de Pedro e sim na resposta propriamente dita. Essa nunca poderia ser, de maneira alguma, uma resposta calvinista pra essa questão.

    Bari

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  6. Caro anônimo (Bari),

    Quando li seu comentário, fiquei um bom tempo pensando em como te responder, não porque me faltasse palavras para tal, e sim porque eu realmente não entendi quase nada do que você quis dizer. Mas, vamos tentar...

    Suponho que você esteja me acusando de tentar provar que o texto de Pedro foi mal escrito. Se for mesmo isso, você está redondamente enganado. O que quis provar, mediante a exegese que fiz, é que a interpretação arminiana é quem está errada, e não o texto petrino. Não, Bari, eu não sou liberal. Eu creio na infalibilidade, na inspiração e na inerrância das Escrituras.

    Você também diz que eu tento restringir a aplicação do texto (acho que foi a isso que você se referiu) para melhorar as coisas. Não, Bari, eu não restringi a aplicação do texto. Pelo contrário, procurei ser o mais abrangente possível em minha exegese. A não ser que você queira dizer que eu quis melhorar as coisas "pro meu lado". Nesse caso, se é isso mesmo que você acha, sua conclusão é lamentável, só isso.

    Por último, você diz que "o problema não esta[sic] em pra quem é a resposta de Pedro e sim na resposta propriamente dita". Deixa ver se eu entendi. Quer dizer que o destinatário é coisa de somenos para a exegese do texto em questão? Ora, acho que quem está querendo melhorar as coisas pro seu lado aqui é você, não eu! Como desvencilhar a resposta do destinatário? Isso é ilógico, meu caro! Não, Bari, a resposta de Pedro não foi "calvinista", como você falou. A resposta de Pedro foi bíblica, mesmo, inspirada pelo Espírito Santo. Nós, os calvinistas, apenas percebemos essas coisas, não por nossos próprios méritos, mas mediante a Graça.

    Em Cristo,
    Leonardo.

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  7. Leonardo

    “Não, Bari, a resposta de Pedro não foi "calvinista", como você falou.”

    Mas foi isso que você estava tentando demonstrar, só que o que resposta de Pedro foi justamente o contrário. Não estou duvidando de sua sinceridade e honestidade, estou apenas chamando sua atenção para o fato que achei relevante, a resposta de Pedro.

    Em Cristo

    Bari

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  8. Leonardo,

    Desculpe atravessar sua moderação, mas eu gostaria de me dirigir ao Bari, ok?


    Bari,

    A resposta do Leonardo não tem a intenção de provar o texto como calvinista, mas de mostrar que a interpretação calvinista é bíblica. O sentido de exegese é inverso ao que você quer ver.

    Mas o pior é você insistir em que o que Pedro falou é apenas o versículo, não importando "pra quem é a resposta de Pedro", mas a "resposta propriamente dita". Isto é uma péssima hermenêutica de sua parte, pois a resposta propriamente dita é ela inteira, com o sentido de para quem foi dirigida. Mas deixe-me dizer isso de forma bastante simples... Sim, importa a quem nos dirigimos quando falamos e que queremos expressar a quem nos dirigimos, senão a ninguém falamos e nada que dizemos pode ter relevância. E o sentido de um texto nunca pode ser dado por uma proposição retirada de todo o contexto em que ela é inserida.

    Caso realmente queira entender um texto, bíblico ou não, é melhor você aprender a interpretar textos corretamente.

    Se tem dúvidas, pergunte com honestidade. Se quer provar algo, venha a nós com algo a dizer e uma boa argumentação lógica e bíblica. Mas se não tem algo a acrescentar para a nossa edificação mútua, é melhor calar-se. Por favor, não se faça de tolo! Pior: não se faça de bocó!

    No Senhor,
    Roberto

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  9. Um comentário a respeito do comentário anterior...

    Um amigo me diz algo como: "não precisava pegar tão pesado, não precisava chamar o Bari de bocó". Este amigo é alguém que considero bastante e que sabe ler textos. Se ele, sabendo ler, pode chegar a tal conclusão, preocupa-me o que possam pensar outros leitores menos capazes.

    Eu não chamei o Bari de bocó. Dei crédito suficiente de que ele não seja. Suas afirmações aqui, no entanto, são tolas e beiram a que sejam bocós. Como acredito que ele não seja, peço que pare de agir como tal. Se continuar, então sim, pensarei ser ele um bocó.
    Assim, repito o apelo a que não só o Bari, mas qualquer leitor não "argumente" tola ou levianamente, mas que busquemos juntos a edificação mútua.

    No amor do Senhor,
    Roberto

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  10. Bocó? Bocó, porque?

    Apenas fiz minha observação levando em conta o titulo do post do Leonardo e sua explanação. Não generalizei nada. Agora me diga onde esta a bobagem que falei? Me mostre, estou aqui pra discutir idéias. Se minha observação causou tanto transtorno, gostaria que se explicassem melhor. Eu continuo afirmando que a resposta de Pedro diz mais do que pra quem ele deu a resposta, levando em conta o tema do post.

    Em Cristo

    Bari

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  11. Leonardo,
    De novo, desta vez porque o comentário se dirige a mim, ok?

    Bari,

    Primeiro o que há de novo:
    1) "Estou aqui pra discutir idéias". Você não fez esforço algum para trazer alguma idéia, exceto a única que foi exposta e já mostrada como em erro em três momentos: na postagem, no comentário do Leonardo e no meu comentário.
    2) "Se minha observação causou tanto transtorno". Não, uma observação contrária não causa transtorno. Mas, sim, ela passa a causar se repetitiva e insistente no erro.
    3) "Gostaria que se explicassem melhor". Explicar melhor? Seu problema é de interpretação mesmo! Pois está tudo já explicado. Mas acho que a única coisa que ainda pode ser repetida e explicitada, pois parece que é seu ponto, é que as postagens exegéticas dessa série do Leonardo, embora mencionem um versículo apenas, nunca farão a interpretação por unicamente por eles. A Bíblia é um todo e um verso isolado é uma fonte de heresias! O que leva ao último novo ponto...
    4) "Eu continuo afirmando..." Este é o problema. Sugiro que procure estudar um pouco hermenêutica. Exegese também seria bom, mas o seu problema é mais hermenêutico que exegético.


    Agora as perguntas:
    1) "Bocó? Bocó, por que"? Se você se refere por "bocó" a você, está já explicado no "comentário a respeito do comentário". Não repetirei. Se você se refere ao que há de "bocó" nas suas afirmações, isto está explicado no primeiro comentário. Não repetirei.
    2) "Agora me diga onde esta a bobagem que falei"? Você leu o comentário ou concentrou-se apenas no termo "bocó"? Como acabo de dizer, a bobagem está explicada no primeiro comentário. Não repetirei. Ainda lhe dando algum crédito, sugiro que você releia o comentário e alheie-se ao "bocó". Sob pena de tornar-se um.

    Agora, por favor, já fui duro e já fui didático por demais. A não ser que tenha algo de fato novo (e edificante), não terei mais nada a dizer.

    NEle,
    Roberto

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  12. Roberto,

    Não tenho mais nada a dizer, não. Vejo que sua batalha espiritual esta muito difícil. Mas talvez, quem sabe, o Senhor tenha algum conselho útil pra você, se é que você ache que precise.

    Tia 3:13 –
    Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.

    Gal 6:1 -
    IRMÃOS, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.

    Col 3:12 -
    Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;

    Fique na Paz do Senhor

    Bari

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  13. Bari,
    De fato eu não tenho mais nada para dizer sobre o assunto e você não traz nada de novo que seja edificante. Mas você se dirige a mim com ares de superior espiritualidade. Embora seja deveras cansativo responder a quem toma tais ares, ainda sou educado.
    Vê mesmo? Puxa! Estou impressionado com sua visão aguçada e penetrante, capaz de sondar e perscrutar o meu espírito. Quem sabe você possa mesmo me explicar qual seja a minha "batalha espiritual" e livrar-me de toda a profunda angústia que consome o meu ser?
    (Não, por favor, não responda; a pergunta é apenas retórica, é bom explicar!)
    Mas muito obrigado pelos versículos, saberei fazer bom uso deles, como de TODA a Palavra! Espero que você faça o mesmo!
    Que o Deus de paz nos encha de Sua infinita misericórdia!
    Em Cristo,
    Roberto

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  14. Bari,

    Acho que estou te devendo uma reposta, já que que a postagem é de minha autoria. Deixando de lado a sua discussão com o Roberto Vargas, vamos ao que interessa, de fato.

    Acredito que o que tenha causado a sua insatisfação foi o título que resolvi dar à minha série. Não explicarei novamente as razões dela, pois já o fiz em outra postagem. Leia as minhas razões e depois comentamos a respeito, ok?

    Embora você tenha tentado argumentar, penso que você não o fez com propriedade. Não quero ser depreciativo aqui, mas acho que seus argumentos deveriam ser mais razoáveis e lógicos, tanto na forma de se expressar, quanto no conteúdo propriamente dito. Até agora não sei exatamente em qual ponto da minha exegese você discorda.

    Este espaço aqui foi feito para discussões, mesmo. Nenhum dos autores aqui deste blog dispensarão comentários (críticos) que sejam relevantes para que as questões sejam melhor esclarecidas. Agora, quando quem comenta não é claro nem consistente o suficiente para sustentar seu parecer, que esteja apto a receber críticas também. Se você discorda da minha exegese, então que pelo menos você aponte uma alternativa, para podermos compará-las! O que é perda de tempo, em minha opinião, é ficar jogando palavras ao vento só pra ver o que acontece. Quando essas coisas acontecem, sinceramente eu nem dou bola. E se o comentário for de um anônimo não identificado, o que não é o seu caso, eu nem publico. Seus comentários só estão sendo publicados porque você está pelo menos se identificando, mas tem muita gente que nem isso faz.

    Olha, Bari. Para sermos mais produtivos, sugiro que você, se ainda for comentar aqui neste blog, que o faça dando o seu parecer sobre os textos que analiso, tipo: "Discordo de você, Leonardo. O texto quer dizer isso e isso". Dessa forma evitaremos ficar trocando farpas desnecessariamente. Meu objetivo, aqui, é compartilhar ideias com quem realmente esteja disposto a aprender. Quem quiser apenas ficar "tocando o terror" por aqui (que não é o seu caso, acredito) será rechaçado, mesmo. E sem piedade, pois não devemos dispensar uma coisa tão valiosa a incrédulos teimosos.

    Combinados assim? Espero ter sido claro.


    Um abraço, em Cristo,
    Leonardo.

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  15. Meus irmaos, sei que talvez esteja saido um pouco do tema proposto inicialmente, mas nao posso deixar de afirmar que por mais que nossas diferencas sejam numerosas temos ainda mais motivos pra nos amar e nos respeitar. Eu considero improveitosa uma discucao exegetica e teologica que contradiz principios blibicos tao conhecidos, como controlar nossa lingua (nesse caso nossas palavras).
    Como afirma tiago pode alguma fonte prodizir agua amarga e doce? Pode uma figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?
    E eu pergunto, sera que nao eh isso que voces estao fazendo?

    Um abraco a todos (mais uma vez me desculpe Leonardo por extrapolar o tema)
    Samuel

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  16. Samuel,

    Essa discussão exegética e teológica que você considera "improveitosa" não contradiz nenhum princípio bíblico, meu caro. O que acontece por aqui é que muitas pessoas que discordam da teologia reformada aparecem por aqui sem saber nem o quê escrever, e ainda querem que as consideremos! Nesse caso, não somos nós que fazemos mal uso das palavras, e sim muitos visitantes que não sabem se expressar direito. E eu não estou me referindo a aspectos gramaticais e etc, e sim ao próprio pensamento teológico de muitos, que é no mínimo confuso (para nao dizer "pífio", em muitos casos).

    Você não é o único que anda apelando para o "amor" como um remédio para a resolução das diferenças. Saiba que tem zilhões de outros internautas cristãos que andam fazendo o mesmo. Só que a Bíblia é clara em afirmar que o amor anda de mãos dadas com a Verdade (2Jo). Até mesmo Paulo discutiu com Pedro e o repreendeu por conta disso (ver Gálatas)! O Dr Carson, comentando sobre esse fato, disse que "até mesmo a unidade apostólica é comprometida quando a Verdade está em jogo". Isso não quer dizer que nós, reformados, não amamos a outros irmãos de outras persuasões, mas o fato é que há alguns tão obstinados em sua dureza que é difícil demais não refutá-los com a firmeza que temos utilizado por aqui. Estes são os que comentam as postagens não no intuito de aprender ou se submeter às Escrituras, e sim somente para ficar tocando o terror. Aos tais eu não tenho o mínimo de consideração!

    Não, Samuel, uma fonte não pode produzir ao mesmo tempo águas amargas e doces, assim como uma figueira não pode produzir azeitonas e a videira figos. E creio firmemente que nenhum dos 5 Calvinistas aqui esteja fazendo isso. O que acontece, como eu já falei, são as pessoas sem fundamento e sem interesse em aprender que aparecem por aqui. Elas sim é que não produzem nada.

    Para finalizar, eu preciso mesmo controlar a minha língua, quer dizer, as minhas palavras. Peço ao Senhor para que Ele a cada dia me dê mais sabedoria no delas, para que eu responda ao erro com severidade, pois o erro não pode conviver com a Verdade. E que Deus me livre de ser "politicamente correto" correndo o risco de ser teologicamente incorreto.

    Que Deus nos ajude!

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  17. Leonardo, gostaria de esclarecer o motivo dos meus comentarios, porque talvez nao tenha sido bem claro.
    O que eu disse nao foi destinado a voce, mas a Roberto Vargas jr., e minha intencao jamais eh a de condenar a discussao saudavel, mas ao mesmo tempo eu acredito que seja desnecessario falar pra um irmao calar a boca ou chama-lo de boco(peco desculpas escrever sem acentos, mas o computador esta ruim), jah que ele nao ofendeu ninguem, e mesmo que o tivesse feito nao seria prerrogativa.
    Sobre o amor, eu nao creio que o amor cristao eh ferido quando discutimos, mas quando nos ofendemos, o que eu estou questionando aqui eh sobre ultrapassar a critica ao comentario de um irmao e comecar a critica-lo apenas porque esse nao demonstrou o conhecimento desejado.
    Pra terminar eu posso dizer que sou aminiano de coracao e jamais tenho a intencao de ofender algum calvinista, eu ate ia postar um comentario com minhas opinioes sobre o texto, soh acho q seja qual for o caso nos continuamos tendo o mesmo Deus e devemos respeitar a todos.
    Peco a Deus que me ajude a controlar a minha lingua tambem. Espero que meu comentario nao tenha sido inutil.
    Deus nos abencoe,
    Samuel

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  18. Samuel,

    Críticas assinadas e construtivas sempre são bem-vindas. Mas, dirigi-las a esmo, sem identificar a pessoa, isso não foi nada bom ou produtivo.

    O John Piper disse, em algum lugar, que os cristãos de hoje em dia são muito sensíveis. Nos seus dias, Jesus chamou os fariseus de hipócritas e sepulcros caiados (pense em como isso era ofensivo a religiosos que lavavam as camas para não serem impuros), disse que sua plateia era formada por filhos do diabo e até reclamou de quanto tempo teria que sofrer a presente geração. Será que você dirigiria seu comentário a Jesus?

    Além do mais, eu penso assim: se alguém matou, não me furto a chamá-lo de ladrão. Se alguém se finge de sonso, não é exagero dizer que está sendo um idiota ou um bocó. Isso não é mentira. Pode ser uma verdade dolorosa, mas não uma mentira.

    Não que sejamos perfeitos, Samuel. Erramos, até mesmo com palavras. Mas não acho que a exortação seja necessária nesse caso, ainda mais como você a fez. Das próximas vezes, seria melhor dizer logo com quem está falando, expor qual o problema e dizer, de modo claro e sem voltas, os porquês. Muito melhor.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  19. Caro Samuel,

    Você de fato não foi tão claro. Ao falar de "discucao exegetica e teologica" você não poderia ter se referido a mim de qualquer forma. Meu ponto com o Bari não foi exegético nem teológico. Foi, em certo sentido, hermenêutico. Mas o principal foi a completa ausência de qualquer idéia a se discutir, exceto uma fixação no título que em nada se aproveita. E sua insistência em se discutir o título, mesmo após uma educada explicação.

    Falando em hermenêutica, por favor, não caia no mesmo erro que o Bari ao se fixar em um ponto periférico. Há um comentário muito explícito sobre minha colocação do termo "bocó". É bem verdade que poderia ter usado um outro termo qualquer ou termo nenhum. Mas sabe o que é engraçado? "Tolo" ou "bocó" são a mesma coisa! Meu recurso foi puramente de ênfase. Mas quanto ao "tolo" ninguém diz nada. Quem sabe se eu usasse o bíblico "insensato" os ânimos não se exaltassem!? Não faz diferença. Exceto que o uso de "bocó" foi bem útil para se verificar que não havia qualquer intenção em debater.

    Termos usados à parte, eu não tenho pudores em falar rispidamente com quem quer que não demonstre interesse e/ou respeito. Muito menos em ser politicamente correto ou agradável aos ouvidos conetmporâneos. Repito que não o chamei de insensato (ou bocó), mas pedi que não agisse como tal. Se ele não é capaz de entender, bem faço em considerá-lo como tal.

    Você está preocupado com edificação? Ótimo! Então faça uma consideração ou questionamento honesto e, quer concordemos ou não, teremos prazer na discussão. Caso contrário, não espere de mim simpatia.

    Para a glória do Senhor,
    Roberto

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  20. Correção: se alguém me matou, o chamo de ladrão e não de assassino. É que moro em Brasília e há tantos ladrões aqui que me confudo às vezes.

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  21. Ops, o chamo de assassino! Quem matou é assassino! Desculpem.

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  22. Isso eh exatamente o que eu estou falando.
    Eu deveria esperar simpatia da sua parte Roberto, mesmo sem ter feito nada para merece-la, alem do mais esta escrito tambem que qualquer que chamar seu irmao de raca eh reu do inferno(nao foram as palavras usadas, mas reflete o caso).
    Alem disso, Jesus tratou de tal maneira com os fariseus pois os considerava religiosos, orgulhosos, e filhos do Diabo, caso contrario nao creio que seriam essas as palavras de Jesus. Nao existe passagem igual a essa quando Jesus se refere a Pedro, Joao ou qualquer dos outros dicipulos, nem ao traidor Judas, portanto acho q isso sim eh uma hermeneutica errada.
    Paulo, na primeira carta aos Corintios fala exatamente que devemos dar ainda maior honra aos que sao menos decorosos e honrosos (em primeira corintios 12, versiculo 23). Voces nao acham que ofender algum irmao eh contradizer esse principio?
    Eu quero sim discutir a palavra com voces, soh queria antes expor a minha opiniao sobre o trato que se deve ter com os irmaos (a principio nao vejo motivo para desqualificar o Bari disso) e sobre a maneira correta de se descutir.
    Sobre ter sido inespecifico na minha critica eu peco perdao, apenas a fiz assim porque achei que seria claro o comentario, o que depois percebi que nao foi.
    Um abraco a todos (se discordarem do que eu disse sera um prazer ouvi-los a luz da palavra),
    Samuel

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  23. Samuel,

    Primeiro, deixe claro com quem está falando. Ou melhor, fale com alguém sobre o que este alguém falou. O que eu falei sobre "Pedro, Joao ou qualquer dos outros dicipulos"? Embora concorde com o Helder, não atire sobre mim algo que eu não disse.

    Segundo, você quer que tratemos em honra os irmãos e julga que a repreensão deve ser algo amena para eles. Não é assim que entendo. Creio que é preciso repetir algo que disse a um amigo, com quem debati e fui manso, como você espera que eu seja:
    "Isso me dá ocasião de dizer algo de minha atitude na blogosfera. Pois, alguém pode se deparar com um comportamento meu bem diferente em outros lugares, e você mesmo deve tê-lo visto.
    Refiro-me à rispidez e nenhuma simpatia que demonstro em certos casos. Desde já, chamo em minha defesa a atitude de nosso Senhor, a quem devemos imitar, que tratava com uma afeição desmedida aos pecadores, mas era de uma rigidez ímpar com os fariseus. Não por estes serem fariseus, mas por sua hipocrisia. Deste modo, nunca serei "agradável" com quem, à semelhança da hipocrisia farisaica, em nossos blogs não se dirige a nós com honestidade (em qualquer sentido). Nestes casos, tratarei com eles da forma apropriada, sem qualquer tipo de simpatia e mesmo com certo desprezo. E isto quer eles nomeiem-se cristãos ou não, pois cristãos devem ser honestos. Não o sendo, bem faço em não considerá-los irmãos.
    Porém, qualquer um que seja honesto em sua crítica, elogio ou qualquer contribuição, este será respeitado. Se por nada mais, por ser imago Dei. Aos irmãos em Cristo, no entanto, o tratamento será sempre de excelência, pois devemos preferir-nos em honra uns aos outros!
    E, por fim, é mister dizer que dependo inteiramente da Graça. Tanto para que a repreensão dura e firme seja didática em amor quanto para que o "calor" da discussão com irmãos não me desvie do foco de que temos o Deus Vivo por Pai".

    Agora posso ser mais específico com você.
    1) Você espera simpatia de mim? Com base em que você é meu irmão em Cristo? Meu caro, não o conheço. Não posso ter simpatia ou antipatia por você. Ou consideraria você que o amor é dependente deste sentimento? Não, meu caro. Simpatia você terá se pudermos debater de fato. Porém meu amor a um irmão (e mesmo a um inimigo) será manifesto tanto por elogio quanto por repreensão. E serei pródigo quanto a ambos!
    2) Você quer versículos sobre como devemos tratar os insensatos? Leia Pv 26.4-5. Qual das formas é mais bíblica?
    3) Irmãos não são insensatos? Eu bem que gostaria que isso fosse verdade!
    4) O Bari não foi hipócrita ou desonesto? Bem, não sei quem é o Bari. Não sei se ele é um cara legal e, se o encontrasse na rua, não travaria um edificante diálogo. Pode ser. Mas seu comportamento aqui não foi correto. Entrou e saiu sem nada dizer, insistindo em que estava dizendo que estava dizendo algo. Isso não é honesto. Posso ainda não conhecer a árvore, mas o fruto aqui estava verde ou podre. Se verde, bem pode ser que ainda o veja a dizer algo. Se podre, talvez nunca!
    5) É a última vez que toco neste ponto. Qualquer um que repita algo sobre isso se mostrará digno da mesma reprimenda que o Bari. Você considera o termo "bocó" ofensivo? Considera o mesmo de "tolo" ou "insensato"? Se não é ofensivo, por que insiste em falar de ofensa? Se é ofensivo, devo crer que "insensato" e "tolo" também o sejam. Neste caso, eu pediria perdão se tivesse falado de forma gratuita. Mas, com todos os avisos, se alguém faz jus aos termos, não posso me desculpar por dizer a verdade!

    Em Cristo,
    Roberto

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  24. A propósito, dois acréscimos pertinentes:
    1) Esqueci de falar do "calar-se". Ora, se alguém não tem nada a dizer, quem quer que seja, onde quer que seja, é melhor se calar. Por que isso não poderia ser dito?
    2) Ter ou não simpatia por alguém não é o mesmo que tratar este alguém ou não com educação.

    Mesmo os anônimos, objetos de meu desprezo mencionado no que disse àquele meu amigo, não os trato sem educação. O fato de ser duro (ríspido, rígido, ou qualquer outro adjetivo semelhante) não deveria ser ofensivo a quem pretende debater. Se se ofende, melhor não procurar por debates.

    Será que não sou uma pessoa simpática? Sei que muitos acham que não sou. Isto não me importa. Importa a mim o que Deus tem a dizer a meu respeito. E o que aqueles seus servos que procuram me conhecer possam dizer. Aos outros, quer gostem da minha pena ou não, quer gostem de mim ou não, isso não faz qualquer diferença!

    Em Cristo,
    Roberto

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  25. Agora eu te pergunto, voce jah perguntou a Deus o que Ele acha a respeito disso? Caso contrario eu sugiro que voce faca isso.
    Eu citei Pedro e Joao para retratar como irmaos devem ser tratados, e isso meu amigo eu te garanto, eh com tudo menos despreso.
    Outra coisa, voce nao eh Deus pra concluir as intencoes de Bari ao expor sua opiniao, por isso, eu sugiro que na duvida voce nao conclua por si mesmo, desconsiderando a sua, a minha, e a ignorancia de todos nos que nao somos Deus, e que na duvida, trate os outros bem.
    Mais uma vez cito Tiago
    Se alguem se julga inteligente que mostre pelo bom trato, em obras na sabedoria da mansidao.
    Por ver que nao conseguirei discutir com voces aqui, nao por me ofender facilmente, mas por achar que esse ambiente nao caracteriza um ambiente cristao essa eh a ultima vez que escrevo aqui.
    Espero sinceramente que Deus oriente todos nos sobre tudo, e assim diminua ainda mais nossas diferencas...abraco a todos

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  26. Você, anônimo, não se identifica, mas pelo teor do que escreve suponho ser o mesmo Samuel.

    Sim, Samuel, já pensei sobre o que Deus pensa a respeito. Já perguntei a Deus. E Sua Palavra nos mostra tanto Jesus quanto os apóstolos nos dando este exemplo quanto ao tratamento com as pessoas (insensatos inclusos). Por isso estou certo que o insensato pode ser considerado e tratado como tal, quer seja ele um incrédulo em sua descrença, quer seja ele um cristão em seu erro. Eu mesmo já fui tratado assim, como insensato, mais de uma vez, pois de fato fui tolo. E, ao invés de chorar uma ofensa que não existe, reconheci meu erro e me corrigi. Mas se os ouvidos sensíveis deste século (os cristãos influenciados por ele) sempre se doem com a verdade, por que deveria eu me importar com isso?
    Se você leu o que escrevi, viu que não concluí por intenções ocultas do Bari, mas por aquilo que ele deixou claro. Não o conheço, não o julguei (mas a um seu fruto) e não o ofendi. Ele que se ofendeu. Como eu disse, não pedirei perdão por dizer a verdade.
    Mas, ora, quem está a julgar quem? Repito que sei bem como tratar irmãos. E os trato com o devido respeito, quer concordem comigo ou não. Mas aqui, se alguém se propõe a debater, que seja propositivo, que seja apropriado. E, principalmente, não disfarce uma crítica vazia ou superficial com "espiritualidade".
    A respeito disso, pois é, eu não me julgo inteligente. Conheço meu lugar. Porém, não disfarço espiritualidade e sei apenas não ser insensato (mesmo que venha a ser tolo em alguma circunstância, prefiro reconhecer e deixar de ser). Ademais, não aprecio esta "piedade de assentimento" deste amor todo amenidades e nada bíblico.

    Quanto ao mais, é seu direito não nos visitar mais nem debater conosco. De forma alguma me oporei a isto. Nem a que retorne, se o desejar.
    Porém, embora por um lado você possa "achar" o que quiser, por outro não é seu direito, se cristão, considerar este ambiente ou a nós como não cristãos (ademais seu problema é comigo!). Se você sabe ler, percebeu que em momento algum considerei o Bari ou você nesta condição, embora eu os perceba em erro. Assim, volto a perguntar, quem está a julgar quem? Considere-nos em erro, mas não fale sobre nossa salvação!

    Por fim, o Bari, você e ainda muitos outros talvez me considerem arrogante, antipático, descortês e, quem sabe, insensato. Um bocó! Alguns dizem mesmo que nem cristão sou! Outros não dizem, mas pensam (e sabemos que isso é suficiente)... Deveria eu me vitimizar e me sentir ofendido também?

    Que a Verdade seja tudo e apenas o que pensemos!
    Roberto

    PS: A qualquer leitor que queira me pegar em inconsistência por dizer que alguém que se mostre desonesto pode ser considerado não-cristão e depois dizer que não considerei o Bari, por exemplo, como não-cristão, afirmo, como já devia ter ficado claro, que só posso dizer que o comportamento dele aqui e neste caso apenas é um erro. Não posso falar dele ou de sua vida, pois não o conheço.
    Além disso, a primeira afirmação (desonesto=não-cristão) foi escrita com anônimos (sem qualquer identificação) em mente.

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  27. Leonardo,

    Deixando de lado a discussão sobre a forma de interagir com os que discordam, vou me concentrar em sua análise exegética.

    Suas premissas quanto a quem Pedro escreve e a quem se refere são exatas, biblicamente. O contexto não permite outra interpretação. E se isso é relevante, é mais do que relevante. Uma interpretação correta depende de se conhecer o contexto histórico em que foi escrito, além de quem eram os destinatários de então. Pois fazer exegese não é descobrir o que o texto significa para mim, mas o que significava para seus leitores originais.

    Portanto, Pedro estava afirmando que Deus não quer que ninguém dentre os crentes se perca.

    Em Cristo,

    Clóvis

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