30 de novembro de 2010

Internautas cristãos ou fariseus do século XXI?

Qual o significado dos dois testamentos da Bíblia? Popularmente, aprendemos nas igrejas cristãs que o Antigo Testamento refere-se a uma aliança feita por Deus antes da vinda de Jesus Cristo, que não está mais em vigor nos dias de hoje. Já o Novo Testamento é a aliança feita por meio de Jesus Cristo e que vigorará até o fim dos tempos. De modo geral essa diferenciação é reconhecida por diferentes correntes teológicas, embora alguns acentuem a separação (dispensacionalismo) e outros a atenuem (aliancismo ou teologia do pacto).

Contudo, ultimamente no Brasil uma forma extremada de aliancismo começa a ganhar espaço. Algumas pessoas defendem que a Lei de Moisés deve ser aplicada, em seus aspectos civis, em pleno século XXI. Por causa desse tipo de ideia, blogs como o Internautas Cristãos, defendem que o Estado criminalize pecados como o adultério e o homossexualismo, como pode ser visto neste post:
Os cristãos são favoráveis a leis que proíbam e punam o homossexualismo?

Sim, pois é isso que a Bíblia ensina. A lei de Deus é clara ao criminalizar o assassintato (sic!), o roubo, o adultério, o estupro, o homossexualismo, o incesto, a zoofilia, e uma série de outras condutas imorais. Isso serve para proteger a sociedade contra a proliferação do pecado. (Internautas Cristãos)
Esse ponto de vista choca-se diretamente com o de outros blogs, inclusive o 5 Calvinistas, que não defendem a aprovação de nenhuma lei que proíba a conduta homossexual, entendendo que não é papel do Estado legislar sobre a matéria:
Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência.
É impossível que os dois lados estejam corretos. Definir quem tem razão é responder primeiro a seguinte pergunta: a lei civil de Israel deve ser obedecida pelos cristãos após a vinda de Jesus?

As três faces da Lei
Para entender melhor a discussão, é preciso esclarecer antes uma divisão que é feita da Lei de Moisés, que vigorou durante todo o Antigo Testamento. Dentro da teologia cristã, a Lei é dividida em três aspectos:

1. Lei moral: os princípios morais da Lei, como a ordem de amar ao próximo como a si mesmo (Levítico 19:18). Para os aliancistas (entre os quais eu me inclúo), esta parte do Antigo Testamento encontra-se em pleno vigor mesmo no século XXI.

2. Lei cerimonial: os sacrifícios e rituais de culto do Antigo Testamento (como Levítico de 1 a 7). Para todos os cristãos, essa parte da Lei não é mais válida, porque se tornou inútil com o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.

3. Lei civil: a parte da Lei que estipulava penas a serem aplicadas pelo Estado teocrático de Israel, como a ordem de matar os filhos que amaldiçoassem aos pais (Êxodo 21:17). Para os dispensacionalistas e aliancistas moderados, essa parte da Lei também não é mais válida, ela apenas traz princípios que podem ser aplicados hoje em dia (como a justiça retributiva). Mas, para os aliancistas extremados, como é o caso do Internautas Cristãos, a lei civil deve ser aplicada, ainda que com adaptações.

Por que a lei civil caiu?
Uma das discussões mais vivas e presentes da igreja na época dos apóstolos foi exatamente a de determinar o que deveria ser observado da Lei e o que deveria ser descartado. O centro dessa discussão foi a circuncisão. Um grupo de judeus convertidos ao cristianismo achava que os não-judeus (gentios) deveriam ser circuncidados e observar a lei de Moisés. Já os apóstolos Paulo e Barnabé se opunham a isso. A discussão e a sua solução estão registradas em Atos 15:4-29.
Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.

Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão.

Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram.

E toda a multidão silenciou, passando a ouvir a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios.

Depois que eles terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito:

Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos.

Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados.

Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos, escrevendo, por mão deles:

Os irmãos, tanto os apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios em Antioquia, {Antioquia: capital da Síria} Síria e Cilícia, saudações.

Visto sabermos que alguns que saíram de entre nós, sem nenhuma autorização, vos têm perturbado com palavras, transtornando a vossa alma, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais pessoalmente vos dirão também estas coisas.

Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde. (Atos 15:4-29)
A questão não era apenas a de decidir se a obediência à Lei de Moisés é ou não necessária para a salvação dos gentios, mas também de determinar o que os gentios deveriam obedecer da Lei em sua vida cristã. E aí, percebe-se que ficaram apenas quatro exigências:

- abster-se das coisas sacrificadas a ídolos (lei moral, porque toca no aspecto da idolatria e do ferir a consciência de outros cristãos);
- abster-se de comer sangue (lei moral para uns ou cerimonial para outros);
- abster-se da carne de animais sufocados (porque o sangue fica entranhado na carne);
- abster-se das relações sexuais ilícitas (lei moral).

Fariseus se opuseram a Jesus, aos apóstolos e aos cristãos do século XXI
Repare: nenhuma das exigências diz respeito à lei civil. Embora as imoralidades sexuais sejam condenadas como pecados, não há qualquer referência a uma espécie de penalidade estatal. Em nenhuma parte do Novo Testamento, a igreja exige que o Império Romano aplique as penas da Lei de Moisés ou cria tribunais próprios para aplicar essas leis. O que existe é a disciplina eclesiástica, com penas aplicadas somente aos membros das igrejas, e não a pessoas de fora.

Mesmo assim, a questão da comida sacrificada aos ídolos é permitida em certas condições (por exemplo em 1 Coríntios 10) e há quem não veja problemas na questão de comer sangue porque Jesus considerou todos os alimentos puros (Marcos 7:19). O único aspecto realmente intocado da Lei de Moisés é o aspecto moral.

Claro que o resto da lei moral não é jogado fora...eles são repetidos em outros lugares do Novo Testamento e referendados de modo especial por Jesus Cristo no Sermão do Monte (Mateus 5 a 7). Porém, o objeto deste post é a lei civil, e não a moral.

O papel do Estado
E nessa perspectiva, o silêncio de Jesus e dos apóstolos em relação a um Estado que aplicasse as penas da Lei de Moisés é revelador. A ênfase da pregação apostólica é na obediência voluntária às leis de Deus. A coerção não é mais um caminho e o papel do Estado é reduzido a promover o bem dos que fazem o bem e punir com a espada os malfeitores:
Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. (Romanos 13:3-4)
Talvez os aliancistas extremos interpretem o "fazer o mal" como sendo uma licença divina para que o Estado se coloque no lugar de Juiz e acabe punindo todo tipo de pecado, criando uma teocracia cristã. Mas uma teocracia cristã não é o plano divino para este momento da História, como escrevi em outro post.

O Estado deve regular as relações entre os seres humanos. Com certeza deve punir os que matam e roubam, os que enganam o próximo, dentro dos princípios colocados pela face civil da Lei. Mas não deve se intrometer nos aspectos mais privados e individuais dessas relações.

Por que coloco esse limite? Porque todas as exortações apostólicas relativas à sexualidade são feitas com base na pregação, na busca do convencimento intelectual e emocional dos cristãos. Não há apelos para que os cristãos se mobilizem para terem ao seu lado um Estado coercitivo, que lance mão da espada ou de outros instrumentos para forçar a sociedade a seguir determinado padrão sexual. O ensino de Romanos 13 encaixa-se mais no contexto de "manutenção da ordem" e deve ser entendido mais como uma legitimação das Forças Armadas e das polícias no seu trabalho de garantir a segurança interna e externa.

Quando o aliancista extremado quer criminalizar o adultério e o homossexualismo (por que não fazer o mesmo com a idolatria, a fornicação, a desobediência aos pais e outros, condenados pela Lei civil?), ele erra por querer que o Estado se intrometa em questões que o Novo Testamento trata na esfera da pregação da Igreja e da liberdade individual de escolha. No fundo, o aliancismo extremado quer produzir um Estado totalitário, que usa a espada (simbolizando todos os mecanismos coercitivos estatais) para forçar os seres humanos a guardarem a Lei.

A pedra de tropeço
Atrevo-me a dizer mais. Quando se caminha nessa direção, cai-se no mesmo erro dos fariseus de Atos 15, só que com um agravante. Lá o que se buscava era que os cristãos guardassem a Lei de Moisés (um peso que eles mesmos não puderam suportar, como lembra Pedro), mas agora o que se busca é forçar e constranger quem não é cristão a seguir a Lei!

O que os cristãos buscam não é a obediência a certas normas de conduta. Quem está atrás deste alvo está tropeçando em uma armadilha, como alerta Isaías:
A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria a entender o que se ouviu? Acaso, aos desmamados e aos que foram afastados dos seios maternos? Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali. Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o SENHOR a este povo, ao qual ele disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, se enlacem, e sejam presos. (Isaías 28:9-13)
Não hesito em dizer: quem está preocupado demais com a observância de regras e preceitos, a ponto de interpretarem a Palavra do Senhor (Bíblia) como um livro de regras e quererem forçar os não-cristãos a segui-la usando o Estado...quem vai por este caminho está perto de cair e ser quebrantado, enlaçado e preso! Não estão buscando a justiça (uma sociedade justa) por meio de Cristo e da pregação da fé, e sim por meio das obras, logo, tropeçam:
Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé; e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido. (Romanos 9:30-33)
Exagero meu? De modo algum! Eu é que pergunto a você: quando cristãos querem que o Estado legisle com base na Lei de Moisés, criminalizando os pecados apontados pela face civil da Torá...quando se acha que este é o caminho para uma sociedade melhor...quando se busca uma teocracia "cristã"...a esperança está sendo posta em quem: Moisés ou Jesus?

Qual a solução?
Então os cristãos devem se calar diante de pecados, como o adultério ou a prática do homossexualismo? Claro que não! Devemos nos calar diante de projetos como o PL 122? Óbvio que não! O que temos que fazer é protestar e pregar a Palavra! Agora, em momento algum, devemos enxergar no Estado (ou em uma teocracia) um caminho para salvação da sociedade ou da família.

Isso não é trair o espírito dos puritanos? Não. O que muitos "reformados" não enxergam é que o puritanismo deu certo por causa da pregação da Palavra e não devido à ação do Estado. A Genebra de Calvino só foi uma experiência governamental bem-sucedida na medida em que os cidadãos ginebrinos foram convencidos pela pregação da Palavra a acreditarem no Evangelho e obedecerem a Jesus. O bom uso do Estado foi uma consequência de corações transformados, e não a causa dessa transformação.

Por isso eu quero destacar um parágrafo magistral da equipe do iPródigo sobre o assunto.
Nosso consolo é saber que jamais ganharemos mais quando vencermos na esfera política. Muitas vezes, na história do Cristianismo, Deus usou a perseguição para que a Palavra fosse semeada com profundidade e amor verdadeiros. Por isso, nós do iPródigo convocamos todos a unirem sua vozes simbolicamente e declarar que Deus é santo, sua Palavra é inerrante e que não concordamos com nada que é contra esta Palavra e o caráter deste Deus. E isso inclui a falta de liberdade – mesmo que ela venha do governo. (iPródigo)
Se ganharmos ou se perdermos a batalha em torno do PL 122, isso não é o que importa. Criminalizar o homossexualismo, o divórcio, o adultério, a fornicação ou a desobediência aos pais não nos fará ganhar coisa alguma. O que realmente conta é a igreja erguer a sua voz para pregar a santidade de Deus e o  Evangelho de Jesus. A guerra é vencida, não quando o Estado aprova leis de acordo com a Bíblia, mas sim quando pessoas tocadas pelo Espírito Santo decidem, voluntariamente, deixar uma vida de pecados para viverem em obediência ao Deus vivo e verdadeiro, crendo em Jesus como Senhor e Salvador. E aí eu não resisto em dizer:

SOLI DEO GLORIA! (Só a Deus, e não ao Estado, e não à teocracia ou a qualquer outra criatura ou coisa que possamos fazer ou imaginar).

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro

P.S: Este post também se aplica a outros blogs favoráveis à criminalização da homossexualidade como o Ministério Cristão Apologético.

31 comentários:

  1. Querido irmão, acho que o título da sua postagem foi agressiva demais.
    Poderia mudar.
    De todo coração estou dizendo isso.

    em Cristo
    Luciano
    mcapologetic.blogspot.com

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  2. Luciano,

    Quem é capaz de dar títulos como "Sodomitas ofendem e ameaçam reitor de universidade cristã", dando a entender que todos os homossexuais são estupradores como os homens de Sodoma...quem bate nesse nível, certamente consegue suportar o meu título e a exortação.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  3. 1 Coríntios 6:7 Na verdade já é uma completa derrota para vós o terdes demandadas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes a fraude?

    Não me posiciono em nenhum dos campos da criminalização (apesar de ter opinião formada sobre esse assunto).

    Mas caro Hélder, visto ser de uma cultura diferente, posso ter um entendimento diferente da palavra sodomia, mas quando ouço alguém usar essa palavra, associo a um pervertido sexual e/ou homossexual, ou caso seja utilizado na forma verbal, com o acto de realizar sexo anal. Nunca associo sodomita a violadores (estupradores).

    Eu propunha acabar-se com esta querela que em nada glorifica o nome de Deus, especialmente por estar a ser travado em espaços publicos!

    Em Cristo,
    Fábio Silva

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  4. Fábio,

    Se vc ler o post do Internautas e clicar no link que aponta para Gênesis 19, verá que o Tiago destacou o versículo que diz que todos os homens de Sodoma, do maior ao menor, foram a tenda de Ló abusar dos anjos. Além disso, no texto ele fez a associação entre os homens de Sodoma e os homossexuais.

    Além disso, a lavagem de roupa suja entre Jesus e os apóstolos, Paulo e Barnabé, Paulo e Pedro, Paulo e as igrejas, João e Diótrefes...tudo isso está na Bíblia.

    Não é só o pecado dos homossexuais que deve ser confrontado. O dos que se dizem internautas cristãos também deve, e com rigor maior, já que ele montou um site para reunir vários blogueiros cristãos.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

    P.S: Não adianta insistir que o post não será retirado, a não ser que isso seja determinado pelos companheiros de blog.

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  5. Helder,

    Está no seu direito, eu não me envolverei mais em guerras a este respeito, deixo o meu caso em frente ao trono de Deus em oração, como certamente você também o fez.

    Continuarei como sempre a visitar o vosso blog, o qual aprecio bastante.

    Continuem o bom trabalho!

    Que Deus o abençoe.
    Fábio Silva

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  6. Olá irmão Helder,

    Concordo com o tema "pedra de tropeço" e com tudo o que você escreveu, MAS não vou falar nada sobre o caso, porque não lí ainda as manifestações dos demais irmãos, sem suas posições com relação à esse assunto.

    Mas se realmente se está querendo "forçar" a sociedade a se tornar moral por qualquer outro jeito que não seja através da obediencia da fé em Cristo, o caminho tomado é totalmente contrário ao que Deus deseja, onde se cria apenas hipocritas e religiosos e se lota o inferno!

    Eu creio que é uma razão nojenta querer pregar o Evangelho APENAS para se ter uma sociedade mais moral. Uma sociedade moral qualquer um deseja (Com exceções).
    O objetivo primeiro é levar todo pecador à Deus. É o ministério da reconciliação, do amor, da fé verdadeira.

    Somente com a pregação da fé para converter os corações à Cristo. Qualquer outro jeito é do diabo.


    Gostaria de ressaltar ainda que esse seu post é importantíssimo não somente para a "sociedade" em geral, mas para nós mesmos! Ele deve ser aplicado a nivel pessoal, relacional, com outros cristãos e com incrédulos.
    Muitas são as vezes que nos pegamos tentando converter os outros na base da "goela abaixo", forçando pessoas a obedecerem à Palavra, que elas odeiam. O caminho não é esse, nunca foi!

    Deus abençoe.

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  7. Caro Helder,

    Concordo com o seu post, quase na totalidade, fazendo exceção apenas ao título, que certamente é por demais agressivo, quase truculento.

    Penso que o "Internautas Cristãos" erra no conteúdo e na forma com relação à "teocracia de Estado" - e eu afirmei isso claramente ao Tiago. Concordo mais uma vez com você Helder, no sentido de que a lei mosaica não pode ser aplicada à atualidade. Na verdade, considero essa possibilidade não somente inviável, como, de certa forma, infantil.

    A possibilidade de criminalizar homossexualismo e adultério, vinculando isso aos cristãos, principalmente reformados, é uma verdadeira lástima. A meu ver, seria igualar os cristãos do séc. XXI ao islã: retrógrado, autoritário, absolutista e medieval.

    Em suma, a defesa do Tiago a respeito dessas questões morais, dando-lhes viés jurídico-criminal é mesmo completamente equivocada, consoante posso verificar. Todavia, em muitos momentos do seu texto, acho excessiva a linguagem e os termos colocados de forma hostil, quase truculenta. Resta indagar: Havia mesmo a necessidade de ser tão cáustico e ácido?

    Ricardo.

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  8. Ricardo,

    Não acho que é pecado chamar o pecador pelo seu nome correto. Na época dos apóstolos, os fariseus é que queriam que os gentios se circuncidassem e guardassem a Lei. O Tiago, ao querer que o Estado adote a Lei de Moisés e puna os não-cristãos que não andam conforme a Torá...estão agindo como fariseus. Logo, o título não é agressivo, é apenas real.

    O tom também é bem mais leve do que o usado pelo próprio Tiago ao referir-se aos homossexuais. E, creio eu, melhor que o de Paulo, que em uma de suas cartas, sugeriu que os partidários da circuncisão se castrassem.

    Tem muita gente querendo contemporizar, mas for feita uma análise sincera do Novo Testamento, o posicionamento do Tiago coloca em risco o evangelho da graça. Não foi um deslize qualquer, foi um escorregão daqueles que promovem quedas. E espero que a análise bíblica feita por mim mostre isso.

    Vou escrever mais um post sobre o assunto, mostrando que o próprio Jesus aboliu a aplicação dos aspectos civis da Lei de Moisés.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  9. Oi, Helder,

    Gostei do seu post e não vejo nada de errado no título. Na época dos apóstolos, havia fariseus convertidos e sinceros que erravam ao preconizar que os gentios adotassem a lei mosaica. Esses fariseus foram severamente advertidos. Tenho certeza de que você tinha isso em mente ao escolhê-lo: é didático e diz muito bem a que o texto veio.

    Na verdade, eu não estou compreendendo por que as sensibilidades estão tão afetadas. Os rapazes que escrevem nos blogs criticados parecem estar pedindo de joelhos "por favor, pare, pare". O que é isso, minha gente! Vocês acham mesmo que essa é a reação adequada aos textos postados? É sério: vocês acham que glorificam a Deus com essa postura? O Helder fez aqui um trabalho excelente de exegese, argumentou com habilidade, expôs as principais objeções ao projeto de transformação da sociedade via lei mosaica. E os atingidos, o que fazem? "Pare, pare, por favor!" Estou decepcionada! E o Helder não merece esse tipo de resposta, sinceramente.

    Eu é que peço: continuem, por favor! Se o Helder está errado e se a Bíblia sustenta a aplicação da lei mosaica, ARGUMENTEM. Parem de reclamar e argumentem! Rapazes, vocês estão perdendo uma chance excelente de tornar mais conhecidos seus posicionamentos. O 5Calvinistas é um blog muito visitado. Argumentem, deem a cara a tapa! Se não, eu vou começar a pensar que suas posições não são tão firmes assim, que vocês estão sendo influenciados por alguém mais articulado e por aí vai.

    Estou falando como irmã, viu?

    Abraços a todos!

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  10. Essa temporada de "exílio" está lhe servindo para escrever coisas bem profundas e incisivas hein, Helder? :D

    Parabéns pelo post.

    E emitindo uma opinião:
    Acho que se a igreja resolve virar o Estado, estamos detonando a graça do Evangelho. E ainda falo mais, estamos usando a igreja para o mal, pois já vimos isso acontecendo uma vez, e não foi uma experiência muito agradável no geral.
    Creio que somente pela pregação da Palavra de Cristo mesmo é que veremos uma sociedade renovada e com o pensamento correto. =)

    Abraços, Noz! =D

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  11. Norma e demais,
    Não é um tanto curioso? Tenho me irritado com pessoas que se mostram conhecedoras para revelarem-se uma decepção (como no seu blog ontem). Tenho me irritado, de novo, com a sensibilidade dos ouvidos alheios...
    Antes que o tema pareça ser outro: mostrem seu conhecimento (e que a fonte última seja a Palavra) e, se querem falar (com o tom que usam), ouçam (com o tom que lhes chegar)!
    No Senhor,
    Roberto

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  12. irmã Norma, eu realmente pedi de joelhos, por uma causa cristã, que ele mudasse o título.
    Gostaria de dizer que, se ele não 'ouviu', foi uma decisão dele.
    O problema é que parece que o orgulho trava o homem.
    Quanto a encarar a debate, ele me conhece de 'outros' momentos e sabe muito bem que não estou disposto em renúnciar o que creio, alías minha convicção não é baseada em >sentimentos de convivencia< mas naquilo que é Eterno, Deus e suas leis.
    >Não estou dizendo para o Heitor 'pare por favor' sem dar resposta.
    Já mostrei a ele que com base na Bíblia e na CFW ele está errado. Ele só teve que jogar a CFW para o contexto passado... mas ele fez juramentos que seria fiel a esses símbolos, psiu...
    se quiser veja:
    http://mcapologetico.blogspot.com/2010/11/calvinista-helder-nozima-minimizando.html


    http://mcapologetico.blogspot.com/2010/11/mais-uma-do-calvinista-helder-nozima.html

    Mas irmã Norma não fique falando que ele não teve resposta.
    o que ele não teve é consciencia cristã, antes militou por uma causa estranha.
    Acho que esse blog não deveria ser chamado de 5 calvinistas.
    em Cristo
    Luciano
    mcapologetico.blogspot.com

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  13. Oi, Luciano,

    Criticar minhas ideias e opinião, tudo bem. Usar minha foto não. Tenho resguardado por lei o meu direito de imagem. Já estou entrando em contato com você na presença de outros...tire a minha foto ou o magistrado civil pode ser chamado para fazer com que você cumpra as leis da República Federativa do Brasil.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  14. Norma,

    Muito obrigado pelo comentário...e por ter proporcionado essa discussão, no final das contas. E é como você disse, se estou errado, que deem argumentos, mostrem a base bíblica, refutem os versículos que eu apresentei. Sua presença e suas ponderações sempre são muito bem-vindas neste blog.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  15. Neto,

    Muito boa a sua ponderação. A sociedade não é transformada pela Lei...que, diga-se, não transformou a Israel. Somente a pregação da fé e a ação do Espírito Santo mudam os corações...e pelo somatório de corações mudados que a sociedade têm seus valores transformados.

    Mas há um outro problema: querer fazer com que o Estado extrapole suas atribuições. Nos dias de Jesus trouxeram uma adúltera para ser apedrejada? O que ele fez?

    Quem quer criminalizar os pecados de alcova deveria refletir no que Jesus fez quando pediram dele essa condenação civil. Vai ser tema de um próximo post, se o Senhor permitir.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  16. Oi, Anayran,

    Pois é, longe de casa eu estou com mais tempo livre para pensar e escrever também. Deus tem sido misericordioso comigo.

    Saudades. Cuide-se.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  17. Luciano,
    "Acho que seu blog não deveria ser chamado de apologético."
    Vê? É fácil fazer o mesmo jogo. Mas isso é não mais que ofensa vazia que ultrapassa ao Helder (e por vazia, não ofende, mas também não diz nada).
    Se você ouvisse eu lhe diria: tome um espelho. Mas pelo seu discurso, não fico muito esperançoso.
    A Deus seja a glória para sempre!
    Roberto

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  18. Graça e paz Helder.
    Concordo com você, se a pregação da palavra de Deus não mudar os corações das pessoas não será a aplicação das leis do AT que irá mudar ninguém.
    Fique na Paz!
    Pr. Silas

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  19. Ótimo post Helder,

    não vejo muito o que acrescentar a não ser "falar" que a postagem criticada tem o legalismo como base e que somente o Evangelho do Senhor Jesus Cristo muda o coração do ser humano e esse Evangelho é revelado na Palavra de Deus.

    De nada adianta mudar a postura homossexual ou adúltera sem abraçar o Evangelho , apenas será uma polarização da devassidão e promiscuidade para o moralismo auto-justificador (a idéia de que a pessoa será aceita por Deus porque é boa e não faz isso, não faz aquilo - isso é religião).

    O Evangelho não é religião, é redenção. Não é o homem tentar escrever a sua história na história de Deus (torre de Babel, Gn 11) mas o Evangelho redentor é Deus escrevendo a história Dele na nossa história.

    Juan

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  20. Luciano,

    Obrigado por retirar a minha foto. Peço perdão pela exaltação, mas usar a imagem do outro é uma invasão de privacidade muito grande, algo que, como jornalista, entendo muito bem. Não tenho problema algum que você critique minhas ideias e posicionamentos, desde que minha imagem seja resguardada.

    Não considero justas as suas críticas ao 5Calvinistas. Não falamos aqui apenas de predestinação, inclusive tratamos de vários assuntos dentro de uma perspectiva reformada, como política, economia, cultura e até leis. Mas reconheço o seu direito de criticar como quiser.

    Espero que depois, com calma, você leia a argumentação bíblica e repense o seu ponto de vista. Espero que o Tiago faça o mesmo.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  21. Luciano,

    Atendendo à sábia exortação de uma amiga, peço perdão por ter falado em advogados. Foi cedo demais e feriu um princípio bíblico. Errei, e quando erro, não tenho problemas em reconhecer isso.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  22. Caros amigos,

    Considero ter sido bastante claro no meu comentário, logo, não posso estar inserido nas críticas nem da Norma e nem do Roberto. Concordo com o Helder quanto ao conteúdo do post, repito. Discordo com o tom, reafirmo. E nada a ver com "sensibilidades e suscetibilidades", pois não posso ser contado entre os "rapazes que escrevem nos blogs criticados.

    Enfim, posso ter entendido nas entrelinhas, especialmente no tom usado, questiúnculas subjacentes entre crítico e criticado. Porém, posso estar errado e admito a possibilidade.

    Quanto ao excesso, ainda na legítima defesa ele pode ocorrer.

    Abraços.

    Ricardo.

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  23. Misericórdia! É como se a vinda de Cristo à terra para nos salvar foi em vão! A Lei que é de Deus, diz que devemos amar a Deus de todo o coração, alma e entedndimento. Em Mateus 22:38 Jesus diz que esse é o primeiro grande mandamento, e em seguida, diz que o segundo grande mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, e ainda diz que toda a Lei dos Profetas dependem destes dois mandamentos. Como é possível que, nós cristãos, possamos nos esquecer dessas ordens. Porque se é mandamento, é ordem. Sinceramente queridos, meu coração dói ao perceber que cristãos, salvos pela graça e não por merecimento, apontam o dedo acusador para outros pecadores, como se fossem melhores. Em Deuteronômio 10:17 está escrito: "Pois o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS, nem aceita suborno;"
    Deus não ama só àqueles que "seguem" as leis,sejam civis, morais, o que for. Ele ama toda a sua criação. Ele ama o assassino, o ladrão, a prostituta, o homossexual, o adúltero...eu poderia fazer aqui uma lista imensa de "pecadores", e nós, que conhecemos a Deus, estaríamos incluídos nela. Deveríamos então ter a lei civil aplicada a nós, quando mentimos, ou quando temos inveja, ou quando deixamos a preguiça tomar conta de nossas vidas, e tantas outras coisa que fazemos que é pecado? Acho que não, né?
    Em vez de querer punir com a lei o pecador, devemos nos relacionar, dando preferência aos outros, ao invés de exigir as coisas da nossa maneira(Rm12:10); e ao mesmo tempo, abandonando o mal e defendendo o bem (Rm12:9. Acima de tudo, devemos estar prontos a apresentar as boas-novas do evangelho a qualquer pessoa que Deus coloque no nosso caminho. Isso é ser flexível, é estar disponível, como Cristo sempre esteve e ainda está.
    Estou contigo e não abro Nozima!
    Que o Senhor continue te usando para abençoar e exortar!

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  24. Tiago,
    Ofensa pessoal não pode ser contra ministério, mas contra uma pessoa. Mas aponte quais são as ofensas, por favor.
    Roberto

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  25. Decreto morte à religião...
    À religião vazia e hipócrita, que se prende à rituais e tradições...
    À religião egoísta, que só se importa consigo e com sua própria aparência...
    À religião cega, que não enxerga as necessidades dos outros...
    À religião insensível, que ainda não aprendeu a amar...
    Decreto fim à religião...
    À religião egocêntrica, que busca seus interesses e bem próprio...
    À religião fria, que vira o rosto para não ver àqueles que estão morrendo sem Salvação...
    À religião medíocre, que sobrevive com filosofias vãs sem conhecer a Razão de viver...
    À religião juíza, que só sabe julgar e condenar enquanto Jesus veio salvar...
    À religião que escraviza e prende em seus métodos, enquanto a Verdade liberta...

    Chega!! Fim!!
    Jesus não veio trazer mais uma religião, ao contrário, Ele veio quebrar com todos os sistemas, ritos e paradigmas, veio trazer um estilo de vida simples, mas, que por ser tão simples as pessoas procuram complicar. Afinal, porquê deixar tudo tão simples e fácil se podemos complicar, né!?
    Mas não era pra ser assim, Jesus veio à Terra nos ensinar a viver, veio mostrar que o que Deus quer é simplesmente um coração quebrantado e sincero, uma vida que seja para glória d’Ele, quer que nossos atos venham refletir o Seu amor e Sua transformação em nós.
    O caminho para Deus não é a “religião tal” ou a “igreja x”, é Jesus Cristo. Quando Cristo morreu na cruz do Calvário o véu do Templo se rasgou dando-nos livre acesso ao Pai. Não adianta ter uma religião, seja ela qual for, se você não passar pela cruz e deixar o sangue de Cristo lhe purificar. Se você não for a Deus através do Caminho Certo, você não conseguirá chegar à Ele, e não há nenhum outro caminho que nos leve a Deus, só Jesus.
    “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14.6

    Deus não quer que vivamos uma vida de pura religião e aparência, Ele quer santidade, sinceridade e amor, a Deus e ao próximo.

    “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.” Tiago 1.27


    A Religião mata...Jesus trouxe vida...

    A Religião aprisiona...Jesus liberta...

    A Religião julga...Jesus ama...

    A Religião condena...Jesus salva!



    Livre n'Ele:
    Débora
    Do blog Loucos Por Uma Causa
    Reflitamos sobre isso queridos!!!
    Na paz do Senhor,
    Naná Burmann.

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  26. "Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.
    Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo." João 1:16-17

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  27. Nayana Burmann,

    Puxa, há quanto tempo? Desde os saudosos tempos em que era membro da PIB do Guará. :-)

    É isso mesmo. Jesus veio trazer a graça e a verdade. Veio formar um povo que obedece não às formas exteriores da Lei, mas que obedece a Deus com o coração, o que é muito mais simples...e difícil de viver.

    Tem gente que afirma saber tanto, mas não consegue enxergar o óbvio. Obrigado por nos ajudar a enxergarmos um pouco mais e por todo o apoio que você me deu...aqui e em outros blogs.

    Que o Senhor a abençoe sempre,

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  28. Graça e paz, Pr. Hélder!
    Primeira vez que comento neste blog,que já conhecia e visitava devido à minha amizade com um dos colaboradores, o Leonardo Bruno. Mas senti o desejo de escrever algo aqui, pois ainda não tinha visto, tão claramente, manifestações tão fortes assim (acho que é porque sou muito novo na blogosfera!), e quero me direcionar a todos aqueles que tem sua opinião formada, mostrando brevemente minha opinião.
    Como essa visão teonomista, dita de Deus, pôde chegar a esse ponto, de criminalizar atos pecaminosos como se nós, cristãos, não pecássemos? Pra ser sincero, parece que vai começar pelo homossexualismo, depois pelo adultério, e depois por pecados que os crentes não praticam (na teoria). Isso é um absurdo! Eu merecia ser punido pelos meus pecados, e mereço, mas ser punido por meus pecados anularia e banalizaria a obra de Cristo na cruz, que é justamente de perdoá-los... Vocês não acham que as pessoas precisam de um Deus perdoador, e não punitivo? Eu não estou querendo dizer que o pecado não merece ser punido, mas acho que ele deve ser punido, na hora certa, por Deus, e não cabe a ninguém fazer o papel de Deus.
    Agora, pensem em como Jesus seria recebido bem pelos fariseus e escribas, se ele fizesse tais acepções e punições... Consequentemente, ele acabaria sendo eleito rei dos judeus, literalmente; em outras palavras, ele seria um fariseu! Pensem e se coloquem no lugar de não-salvos que precisam de Cristo, mas que são excluídos e punidos de tal forma por leis "divinas" que devem ser puramente obedecidas... Onde foi parar o amor pelas almas? Ou melhor, aonde (parece que o amor fugiu...) foi parar o amor pelas almas? Parece que aquele versículo, Mateus 24.12, está cada vez mais próximo de nós: "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará". Não estou querendo dizer que tais pessoas não amam; pelo amor de Deus, não me interpretem mal. Mas, vocês não esqueceram que "pelo fruto se conhece a árvore" (Mt 12.33), e que "o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem" (Mt 15.18), esqueceram? São palavras do próprio Cristo, não nos condenando, mas pedindo para que voltemos ao amor, afinal, "amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." (Marcos 12.30-31).
    Pr. Hélder, faço suas palavras as minhas, ainda que eu não tenha gabarito para pronunciá-las. Agradeço pela atenção, e até mais!
    Atenciosamente,
    Douglas Carias dos Santos Silva.

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  29. Então, né? Muitos anos se passaram...rsrs
    Bons tempos aqueles, em que o tínhamos na liderança da juventude.
    Eu que te agradeço Helder, por ter a coragem que muitos não tem, e por revelar aqui na "blogosfera" o Deus da verdade e do amor incondicional.
    Ainda pouco fiz minha última visita e comentário em um certo blog. E Nozima, meu coração dói quando 'leio' pessoas com uma convicção tão contrária à verdade. E minha vontade é fazer de todo modo que elas compreendam, mas tenho entedimento de que não somos nós que temos que convencê-las de nada. Minha oração é por misericórdia.

    Coragem querido e que Deus continue abençoando sua vida!

    Graça e paz...
    Naná :)
    http://sonhoebrigadeiro.blogspot.com/

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  30. Essa divisão que você fez entre lei moral, cerimonial e civil é bastante artificial.

    Você faou, por exemplo, que a lei moral diz respeito à princípios como o amor ao próximo.

    Mas como você pode definir o amor ao próximo se nega a validade do restante da Lei?

    A proibição da mentira, do assassinato, do incesto, do adultério e do homossexualismo não é uma forma de definir claramente o que é o amor ao próximo?

    Se é, isso confirma a teonomia, pois aquilo que você chama de lei civil nada mais é que a lei moral em aplicação.

    Mas se não é, então o que é amor ao próximo?

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  31. Rodolfo,

    Ah, então não há divisão entre Lei moral, cerimonial e civil? Talvez você possa me explicar então porque eu devo guardar o dia do Senhor, mas não tenho que comemorar o Pentecostes. Afinal, se não há distinções, tudo deveria ter o mesmo valor! Além do mais, essa distinção é clássica. Mesmo a CFW a faz. No capítulo XIX, II, fala da lei moral como sendo os Dez Mandamentos. No XIX, III, fala das leis cerimoniais, ab-rogadas. O outro grupo não é mencionado, mas percebe-se que se tratam das leis que não são cerimoniais ou os Dez Mandamentos.

    E sobre as penas, é tão simples que eu não sei se é teimosia ou outra coisa. As penas da lei civil foram sim revogadas porque não há Estado. E o julgamento não é mais dado ao Estado, mas sim a Cristo. No dia do Juízo, Ele julgará os pecadores, não para aplicar as penas da Lei de Moisés, mas as do Evangelho (a segunda morte). Até na hora de punir a nova aliança é superior e mostra que as penas da velha são apenas sombras do inferno.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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